O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta especialmente funções cerebrais como a memória, habilidades linguísticas e de pensamento e a capacidade de realizar tarefas comuns do dia a dia.
A doença de Alzheimer é mais frequente após os 60 anos de idade, mas pode acometer pessoas mais jovens.
Como a doença evolui progressivamente, o paciente geralmente é diagnosticado quando os sintomas vão, aos poucos, avançando. Em geral, a progressão do Alzheimer é lenta e pode levar de 7 a 12 anos.
Ainda não há uma causa específica para o surgimento do Alzheimer, mas existem diversos fatores de risco que contribuem para o aparecimento do problema. Entre eles estão os mesmos fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e dislipidemia. Outros fatores como depressão, sedentarismo e outros hábitos de vida ruins estão relacionados com o surgimento do Alzheimer.
Há também casos em que o Alzheimer é genético. Neste cenário, a doença geralmente aparece antes dos 60 anos de idade e evolui de forma mais grave e rápida.
Sintomas de Alzheimer em estágio inicial
– Esquecer conversas ou eventos recentes;
– Esquecer datas importantes;
– Perder itens, como chave do carro ou casa;
– Sentir dificuldade para lembrar de nomes, lugares e objetos;
– Sentir dificuldade para pensar na palavra certa;
– Achar mais difícil tomar decisões;
– Perda de interesse nas atividades que eram prazerosas;
– Mudanças de humor.
Sintomas de Alzheimer em estágio intermediário
– À medida que o Alzheimer se desenvolve, os problemas de memória podem ficar mais graves e a pessoa pode apresentar:
– Confusão e desorientação, como perder-se ou não saber a data ou hora do dia;
– Comportamento repetitivo;
– Desconfiar ou sentir-se paranóico sobre os cuidados da família;
– Problemas de sono;
– Mudanças de humor mais severas, como depressão, ansiedade ou agitação;
– Problemas de coordenação motora;
– Alucinações.
Sintomas de Alzheimer em estágio avançado
– No estágio avançado, os sintomas de Alzheimer tornam-se cada vez mais graves e podem ser angustiantes para o paciente e familiares.
– Dificuldade para comer e engolir (disfagia);
– Dificuldade em se movimentar sem ajuda;
– Incontinência urinária e fecal;
– Perda de peso, às vezes severa;
– Comportamento agressivo;
– Perda gradual da fala;
– Problemas graves de memória, como não reconhecer familiares.
Como é feito o diagnóstico de Alzheimer?
O diagnóstico do Alzheimer é feito com base na avaliação clínica do paciente, sintomas relatados pela própria pessoa e/ou familiares, exame físico, testes específicos para avaliar funções cerebrais e exames de imagem.
A ressonância magnética do crânio é uma importante ferramenta no diagnóstico do Alzheimer, capaz de detectar alterações nas estruturas do cérebro que indicam o início da doença.
A tomografia computadorizada do crânio também pode ser usada para estudar detalhes do tecido cerebral e detectar lesões que indicam a presença do problema, além de excluir outras hipóteses que podem causar sintomas semelhantes.
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