De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 11,3% dos brasileiros já relataram ter recebido o diagnóstico de depressão, sendo que 15,5% tem chances altas de sofrer com a doença ao longo da vida. O número é alarmante, tendo em vista que as consequências de conviver com a depressão, sem intervenções e tratamento adequado são gravíssimas. Esta condição aumenta o risco de suicídio entre jovens, adultos e idosos em diversos países, além de afetar diversas áreas da vida humana.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, o suicídio foi a quarta causa de morte entre os jovens entre 15 e 29 anos, após acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. É um fenômeno complexo que afeta indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Sofrer de depressão seja ela leve, moderada ou grave dificulta expressivamente a execução de tarefas cotidianas, como escovar os dentes ou sair da cama. É comum que pessoas depressivas se sintam mais desesperançosas, desanimadas e enfrentem constantemente episódios de ansiedade aguda, sensação de vazio e/ou desespero. Felizmente existem alternativas terapêuticas eficazes para casos de depressão moderada ou grave, os profissionais da área de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como a ativação comportamental, a terapia cognitivo-comportamental e a psicoterapia interpessoal, além de medicamentos antidepressivos.
O Setembro Amarelo visa conscientizar a população e alertar sobre a gravidade do problema, além de transmitir uma mensagem acolhedora e abrir maiores possibilidades de acesso ao tratamento para a população. Se você se identifica com os sintomas ou sente que não há mais motivos para continuar caminhando, peça ajuda! Há formas seguras de conseguir acesso ao tratamento, sem precisar se expor, se não quiser. Se precisa conversar com alguém, ligue para o Centro de Valorização à Vida (CVV): disque 188 ou (83) 3321-4111. 📲
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