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Campo magnético da ressonância pode atrair objetos metálicos. Saiba os cuidados na hora do exame!

A realização do exame de imagem conta com diversos pontos que necessitam de atenção, no que diz respeito à segurança de operadores, pacientes e acompanhantes .

A ressonância magnética é um exame de imagem que permite a visualização em detalhes de diversas estruturas do corpo humano, possibilitando a realização do diagnóstico de diferentes doenças.

O aparelho amplamente utilizado conta com um grande imã, que é capaz de gerar um campo magnético mais forte que o da Terra, capaz de influenciar os movimentos das moléculas de água do organismo, gerando imagens em alta qualidade.

Todos os pacientes que serão submetidos ao exame de ressonância magnética devem, obrigatoriamente, responder a um questionário, que aborda questões sobre a presença de material metálico fixo ou móvel no corpo, incluindo próteses, marca-passo e piercings, por exemplo.

As tatuagens, ricas em componentes de ferro, também merecem atenção, pois podem conter componentes das tinturas capazes de absorver o calor gerado no exame, podendo provocar queimaduras locais.

O principal cuidado que se deve ter é com metais próximo à parte central da máquina, desde a cadeira de rodas que leva o paciente, até a maca que transporta, aos móveis que estão na sala, os materiais que são utilizados, tudo isso deve ser específico para o ambiente de uma máquina de ressonância magnética para evitar acidentes em que esses objetos são literalmente sugados para máquina, devido ao campo magnético gerado.

Um exemplo recente desse poder de atração foi a morte do advogado Leandro Mathias, em São Paulo, após disparo acidental da própria pistola durante a ressonância. O campo magnético gerado pelo aparelho puxou a arma da cintura do advogado e provocou o disparo. Isso chamou a atenção sobre os protocolos de segurança durante a realização do exame.

Os profissionais que realizam o exame devem orientar aos pacientes quanto à retirada dos materiais metálicos não compatíveis. Além disso, os pacientes devem ser informados sobre o motivo da proibição do porte ou uso dos materiais em razão da força do campo magnético.

De acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), os acompanhantes também devem, obrigatoriamente, responder aos mesmos questionários dos serviços, seguir as orientações dos colaboradores e respeitar todo o protocolo de segurança.

O protocolo de segurança inclui a sinalizações nos setores, avisos de segurança e a proibição de material não-compatível na sala de exames. Como o exame de ressonância magnética tem um enorme campo eletromagnético, toda a área próxima é separada por níveis. Sendo proibido circular com material metálico na área, ou entrar com esse tipo de material no aparelho.

Os especialistas afirmam que a força do campo eletromagnético é capaz de atrair objetos diversos, como pequenos grampos de cabelo e anéis a materiais mais pesados, como cadeiras, camas e enceradeiras.

O campo magnético é uma grandeza física vetorial medida em tesla (T). Tanto o campo magnético produzido pelos ímãs naturais quanto aquele gerado por ímãs artificiais são resultado da movimentação das cargas elétricas no interior dos ímãs.

Quanto maior a força do campo magnético, ou seja, quanto mais alto o ‘Tesla’, maior o risco de acidentes. Máquinas de três Teslas podem facilmente levantar uma cadeira de rodas, por exemplo.

Por isso, reforçamos a importância de seguir todos os protocolos de segurança, de todos os exames à risca, para evitar acidentes maiores. 😉

Aqui, na Imago, realizamos o seu exame com conforto e segurança. 💙

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