Métodos contraceptivos sempre foram desejados por homens e mulheres com a intenção de um melhor planejamento familiar. Com o passar dos anos, alguns métodos se tornaram comuns e acessíveis para a população de um modo geral, como o preservativo, pílula anticoncepcional e o DIU. O dispositivo intra-uterino, como o próprio nome sugere, atua como uma barreira no útero, impedindo a fecundação do óvulo.
O DIU tem duas apresentações, o de cobre e o hormonal. Na primeira versão, os íons de cobre dificultam a mobilidade do esperma, o que dificulta a sua caminhada rumo à fecundação. Já no caso hormonal, ele atua com liberação contínua de progesterona no útero, formando uma camada densa e pegajosa na região, impedindo com que o espermatozóide entre.
Em ambas as versões do dispositivo, é necessário o acompanhamento através do diagnóstico por imagem, com o objetivo de saber se o diu está na sua posição correta; impedindo assim que o óvulo fecunde e gere uma gravidez não planejada. O ideal é que, após o primeiro mês da inserção, seja feita uma ultrassonografia transvaginal, para ver se o organismo se adaptou bem ao corpo estranho e não o expulsou.
Passado esta primeira revisão, os ginecologistas indicam que, pelo menos uma vez por ano, a mulher procure atendimento médico para o monitoramento da posição do DIU. De um modo geral, o dispositivo sempre fica localizado dentro do útero, nas raras situações em que ele se desloca, o mesmo permanecerá na região abdominal. Exames de imagem como ultrassonografia e radiografias podem localizá-lo e indicar o melhor procedimento para a sua retirada.
Fontes:
https://clinicasim.com/blog/saude-da-mulher/diu-cuidados/
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340374470Portuguese-Chapter9.pdf