O março Lilás é marcado pelo combate ao câncer de colo de útero, que acomete principalmente mulheres com mais de 25 anos e tem como principal agente o papilomavírus humano (HPV).
O câncer de colo do útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta e que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.
Uma das razões da alta incidência de morte entre mulheres com câncer de colo do útero (atualmente a terceira causa) é a ausência do rastreamento precoce. Seja pela falta de informação ou de uma rotina periódica de exames, o fato é que as mulheres demoram para serem diagnosticadas, o que diminui a chance de sucesso no tratamento. Atualmente, pelo menos dois terços das mortes em decorrência desse tipo de câncer ocorreram em mulheres que não tinham sido rastreadas.
Por meio do exame Papanicolau anual, é possível detectar a presença de neoplasia intracelular em estágio inicial, ou seja, antes de o câncer se estabelecer. Esse controle prévio, somado à vacinação contra o HPV (já disponível para meninas de 9 a 13 anos), pode reduzir significativamente a ocorrência da doença no Brasil e até, como já acontece em alguns países, erradicá-la.
Para isso, é importante que as mulheres consultem periodicamente o médico, que deverá solicitar todos os exames necessários. O ginecologista coletará, ainda, informações sobre o histórico clínico da paciente (incluindo familiar) e realizará um exame físico completo, para verificar a presença de quaisquer sintomas anormais.
Caso a paciente apresente Papanicolau anormal, sintomas ou riscos de ocorrência de câncer de colo do útero, uma série de exames complementares deverão ser solicitados. Dentre os principais exames de imagem, temos a ultrassom.
Ela é um dos principais mecanismos para verificar a presença de doenças ginecológicas graves. É um exame de imagem, pelo qual é possível investigar a presença de alterações que sugerem a presença de câncer de colo de útero.
Neste mesmo mês, também dedicamos o combate ao Câncer colorretal, representado pela cor azul marinho. Ele é um tumor maligno que se instala no reto do intestino grosso, isto é, no cólon ou em sua porção final, o reto. É o terceiro mais frequente entre os homens, logo após do câncer de próstata e de pulmão.
O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma. Em 90% dos casos, esse tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células. Portanto, a principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento por exames como colonoscopias, visando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer.
Os exames de imagem que ajudam a localizar a lesão são extremamente úteis para determinar a extensão da doença.
A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem para saber se o câncer colorretal se disseminou para os linfonodos, fígado, pulmões ou outros órgãos.
A Ultrassom abdominal pode ser usada para diagnosticar tumores no fígado, vesícula biliar, pâncreas ou em outros locais do abdome. A Ultrassom endorretal permite avaliar se a doença se disseminou para órgãos ou tecidos adjacentes, como os gânglios linfáticos.
A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização de um tumor de cólon, bem como a presença de metástases. Pode ser usada para examinar áreas anormais disseminadas pela doença no fígado, cérebro e medula espinhal. Para melhorar a precisão do teste, alguns médicos usam ressonância magnética endorretal.
Existem muitas formas de prevenção e exames para diagnóstico das duas doenças. Por isso, é importante cuidar sempre da sua saúde, fazendo seu check-up. Na hora de realizar seu exame, faça a sua solicitação online na Clínica Imago. Aqui, cuidaremos de você com carinho e responsabilidade. 💙